sábado, 26 de outubro de 2013

Minha liberdade

O azul e o verde
Invadem a janela
No momento meu
Em quem penso nela

Aquela que me faz
Respirar e querer mais
Aquela que me intriga
Me da medo e estiga

Ela, hoje, minha companhia
De tempos em que nao tinha
Nao conhecia sua magia
Da forca que ela exercia

Ha muito a procurava
Ha muito ela me encantava
Ha pouco a descobri
Ha pouco me permiti

Me divirto ao seu lado
Com novos sentidos
Na praia ou no lago
Nos nao fingimos

Juntos em um novo caso
Um caso de amor e duvida
Em que ela me mostrou
O quanto lindo sou

Ela me fez me apaixonar
Por mim; me redescobrir
Ela me fez enxergar
Para frente olhar

Minha liberdade so minha
Minha confianca so minha
Meu coracao preenchido
De desejos pelo desconhecido

Busco o ponto de equilibrio
Entre eu e eu e elas
Com elas mais facil
Meu futuro eu mesmo traco

Pluie de mots

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sinais



Das covas em seu roto
Do sorriso derivado
Cabelos negros seus olhos
Sua pele meu encosto

De formar inesperada
Como musica aritmada
Sua boca me convida
Uma noite inesperada

Do teu colo meu desejo
Bem perto do seu seio
Minha boca deseja
Que junto a sua esteja

Uma conversa afiada
Que na presença exala
Nervosismo que me cala
Na presença me para

Numa festa qualquer
Se mostra feito mulher
Dançando como nem quer
Minha atencao, sera que quer?

Errado como sou
Como essa mulher
Da forma que estou
Do meu sorriso gostou?

Olhos da africa
Dos filhos da africa
Negros como a noite
A qual a cheia ilumina

Me encanta e fascina; encantou
Explicar porque não sei
Apenas, simplesmente gostei
Da forma que me olhou

Do seu pescoço quero o cheiro
Do seu busto, descendo, o seio
Quero do seu corpo inteiro
A vontade de mim inteiro

Das poucas que sonhei
Realidade nunca pensei
Ser de uma pessoa inesperada
Minha vontade incontrolada

Seus sinais
Pelo corpo
Sinais
Os decoro

Não sei o que vai ser
Nem sei nem o que fazer
Mas dela eu desejo
No mínimo mais um beijo

pluie de mots

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meu vinho e mais vinte amigos

Meu litro de vinho barato
De teu admirador de fato
Clamo:
Nao pense de mim um chato
Porque nao atendes meu chamado
De amnesia recente necessitado?

Bebida dos deuses e do perdao
Da cor de sangue teu aquoso
Dos meus medos tu nao abre mao
Consumindo minha parte cinza
Desgastada de memorias ranzinzas

Te escolhi companheiro
Mais vinte do maço inteiro
Para que dentre todos os medos
Em teu embreagante enrredo
Tranquilo acomadasse-me ao travesseiro

Mas de minhas culpas perversas
Tu me lembra bem sem pressa
Que na minha guardada promessa
O tempo queima nossa culpa
Na minha mente total desnuda

Vinho barato que nao presta
Nao me embreaga
Nao me engana
Nao me esconde tanta vontade
De estar em companhia tua

Nao, nao é a tua companhia
Nao eh a tua alegria
Nao eh isto de momento
Eh do tudo meu invento
Nao eh dela meu tormento

Me faz embreagar minhas memorias
Me faz derrubar as derrotas
Mas amanha; amanha
Na ressaca mais violenta
Me traz as deslembrancas de volta

Meu vinho barato que nao presta
De raiva de ti nao me ocupo
Mas da raiva do canto escuro
Da minha parte cinza
Que me encontro e me procuro