domingo, 28 de junho de 2015

Pelo respeito, carinho e admiração...

Por hora me pergunto
Sobre o velho assunto
Quando mesmo sem querer
Sinto a velha vontade de ter

Juntos não mais
Como tempos atrás
Dela sinto falta
Mas a razão me cala

Tentamos de todo jeito
Com toda a forca do peito
Que pela distancia separados
Juntos, nos sentissemos amados

Mas ela nos colocou barreias
A distancia colocou-nos em trincheiras
Para enfrentar a guerra da distancia
Só queríamos nos amar sem ganância

Atitudes questionadas
Conversadas; desafiadas
Feriram o amor
Murchou a flor

Brigas e conversas
Nada adiantou
Tanto que pedi
Não se reinventou

Pra não nos odiarmos
Aumentar mais a distância
Em quilômetros e "separância"
Decidido não mais amarmos

Nada fácil a razão usar
Mas do que adianta amar
Se na conversa fiada
Com a torre de Babel assemelhava?

Sem entendimento
Estava virando tormendo
A situação de tudo
Preferi ficar mudo

A flor do amor murchou
A saudade aumentou
Mas em nome do repeito
Por ela eu rejeito: amor

Não por querer
Não por prazer
Mas longe dela
Mais feliz será ela

Seguiremos nossos caminhos
Sentindo sempre o antigo carinho
Mas não mais como casal
Agora como amor ancestral

Eu como espinho
Ela como flor
Machuquei seu carinho
Rejeitando seu amor

Mas foi melhor flor
Foi melhor para que lembranças
Do nosso antigo amor
Não se tornem motivos de dor

Feliz tu serás
Longe de mim, talvez
Mas um dia chegará a vez
De te ver feliz outra vez

Por ti extremo carinho
Respeito; admiração
Sempre no meu coração
Terás um cantinho

Tentamos; brigamos
Não conseguimos
Mas dos nove meses juntinhos
Verdadeiramente nos amamos

Segue teu caminho flor
Rasga tuas pétalas
Vira fruto se preciso for
Mas torna-te semente; germina-te novamente

Nunca de ti esquecerei
Sempre aqui estarei
Para ser seu amigo como sempre fui
Dos momentos ruins e bons

Nunca quis te machucar
Nem de ti uma lágrima tirar
Mas daquele jeito, se contiuasse
Tudo, tudo, tudo, estragasse

Não planejei nem programei
Para que assim terminasse
Mas pra que nao mais grave te machucasse
A decisão cruel, a situação fez com que tomasse

Segue teu caminho flor
Rasga tuas pétalas
Vira fruto se preciso for
Mas torna-te semente; germina-te novamente

Pluie de mots








terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Aos olhos da Loucura



Pois então Loucura, nós dois aqui de novo conversando... Mas com você sinto-me a vontade, como Rotterdam já questionava o que seria da nossa vida sem a tua existência?
Nunca pensei Loucura, que fosse chegar ao ponto de parar para escrever sobre uma pessoa e não sair uma única palavra a não ser apenas bons adjetivos. Sempre gostei de escrever sobre situações que passei ou simplesmente imaginei com tua ajuda e pessoas que conheci, algumas vezes compartilhando da tua essência; você sabe bem, até por que na maioria das vezes você estava me ajudando a escrever. Mas para ela não, é complicado! As palavras se atropelam na ponta dos dedos e não se entendem em ordem da língua.
                Loucos somos nós Loucura, falando tão abertamente sem autorização dela. Mas com você me permito falar sem poder.
                Sabe Loucura, eu fui visita-la em sonhos sem nem saber o endereço, e em seguida ela veio aparecer no mundo dos reais pra mim, e pelo que estou percebendo, agora não estou mais só nos sonhos dela, também faço parte de pelo menos algumas das horas acordada, até porque, ela construiu um hospício, me trancou com duas camisas de força, e resolveu ficar lá também. Me diz Loucura, tu e provavelmente aquele pilantra do Destino ou algum outro que compartilha da tua causa foram visita-la também, não foram? Só pode. E como se não fosse pouco, ainda tem uma enfermeira pra me vigiar.
                Eu passei vinte e poucos, quase muitos, anos da minha vida procurando esta Louca; você me permite apelida-la assim? Pois bem. A minha vida toda procurei por ela, pela Louca. Ia esquecendo que você sabe disso, até porque colou em mim ainda quando andava pendurado; dos pais que eu tenho, se tu não me acompanhasses, alguma coisa estaria errada. Procurei muito por ela, e apareceu pra mim quase da forma que imaginei; quase uma mágica onde tudo foi acontecendo feito magia. Porém existem algumas coisas que não permitem que sejamos par, coisas que nem pra você Loucura, eu posso explicar, mas mesmo assim ela me faz sonhar, sorrir... Me faz bem, uma tão grande bem.
                Para você entender, penso nela quanto estou mal, e quando bem, é nela que penso também. Aquela Louca hoje habita minhas partes bonitas e feias. Ela tomou conta de mim, da minha razão e da emoção. Sabe, ainda não tinha chegado ao capítulo da vida que dizia: “e ele resolveu se entregar a bela dama de corpo e alma até que a morte o viesse lhe buscar”. Bem conto de literatura romancista, não é? Mas fazer o que Loucura se tu contribuíste para nascer no último signo do zodíaco e ainda em dia de domingo de carnaval? Mas não tenho bem a certeza se chegou essa hora, mas sei que o que ela despertou aqui, ainda não faz parte do meu vocabulário.
                Ela me faz sentir o cheiro do vermelho. Ela me faz orar pelo verde. E da cor da serenidade e harmonia compartilha da preferência no favoritismo. Quando ela puder Loucura, e se ainda quiser, quero ser o Homem dela... Quando e se isto acontecer, minha paz, minha paciência, minha luz, meu sossego, meu suor, meu tempo, meu verbo e meus ouvidos, minha paixão, meu tesão, meu amor e até você Loucura, quero compartilhar com ela. Mas se não acontecer, foi bom ela ter me mostrado um lado que nem você foi capaz de me mostrar e ainda não sabia que existia aqui. 

Pluie de mots

domingo, 10 de novembro de 2013

Sem hora, sem aviso, sem destino...

Das lindas loucuras
Procuro entre docuras
A mais bela aventura
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Junto para longe
O que me ocorre convem
De todo modo o bem
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Perto do meu gasto
Maltratado e feliz corpo
Vivo, mas nao como morto
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Vivo para a vida
Para a morte: a pena
E sinto o mesmo
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As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Me fazem bem
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Nao faco, porem, ou tento
Mal a qualquer outrem
Nao gosto de ferir ninguem
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Peco nos meus desejos
Sou louco ou fiquei
Pela textura e carinhos dos beijos
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Dela para mim
Para mim
Nem acredito! Para mim!
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As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Me fazem bem
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As trilhas quase sem destino
Ou hora ou caminho
Sempre, no fim, nos encontramos
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Naquele momento
De completo silencio
Apenas os ventos
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Nos tres ali
Na lua guardados
A brisa vinda do mar
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A terceira bem peluda
Companheira, amiga
Cao fiel
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As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Me fazem bem
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Para longe partimos
Pelo mato nossos caminhos
O desconhecido, para mim, destino
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De certos e errados
Os caminhos tracados
La! Parte do paraíso
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Da rocha mais valiosa
Sua fama imposta
Pelos homens da ganancia
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Com paisagem rica
Foi parte de curta massa rica
E sua massa nunca rica
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Uma chapada no coracao
Em um pais de emocao
La escolhi a mais linda profissao
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As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Me fazem bem
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No sul do grande rio do norte
A bela praia de todo o forte
Sua areia, seu rio, meu norte
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No quatro rodas violento
Que rapido anda contra o vento
La cheguei sem tormento
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Sagi encanta
A quem ama
E a quem nao
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As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Me fazem bem
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Das loucuras de improviso
Formei muitos amigos
Conheci partes do paraiso
|
As loucuras de improviso
Das datas e horarios sem aviso
Meu Deus, como me fazem bem
Um tao grande bem

Pluie de mots

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A bela segunda voz

Através da sua voz
Conheci teu sorriso
Fácil; de belo brilho
Cantando para todos nós

No ritmo do reggae
Naquele embalo leve
Cantou e encantou
Na segunda voz brilhou

Pouco sobre ti eu sei
Mais eu quero saber
Das nossas conversas
Gosto e não tenho pressa

Teu jeito primeiro
De mal humor
Ou coisa parecida
So fachada

Da quinta do morgado
Tua bebida, tua cara
Não pra ficar embreagada
Apenas para sair da cara

Ah risoflora
Entrou na minha vida
Sem querer me agradou
Um grande amigo conquistou

Mais uma primavera
Mais uma estacao bela
E o que mais quero pra ela
É que venham muito mais delas

Parabens risoflora
Que bem aos poucos
Vem me deixando mais louco
Mas que muito te adora

Matém fácil teu sorriso
Que de todo o sucesso
Se faça todo o teu futuro
Mesmo que no caminho mais duro

Parabens mulé!

sábado, 26 de outubro de 2013

Minha liberdade

O azul e o verde
Invadem a janela
No momento meu
Em quem penso nela

Aquela que me faz
Respirar e querer mais
Aquela que me intriga
Me da medo e estiga

Ela, hoje, minha companhia
De tempos em que nao tinha
Nao conhecia sua magia
Da forca que ela exercia

Ha muito a procurava
Ha muito ela me encantava
Ha pouco a descobri
Ha pouco me permiti

Me divirto ao seu lado
Com novos sentidos
Na praia ou no lago
Nos nao fingimos

Juntos em um novo caso
Um caso de amor e duvida
Em que ela me mostrou
O quanto lindo sou

Ela me fez me apaixonar
Por mim; me redescobrir
Ela me fez enxergar
Para frente olhar

Minha liberdade so minha
Minha confianca so minha
Meu coracao preenchido
De desejos pelo desconhecido

Busco o ponto de equilibrio
Entre eu e eu e elas
Com elas mais facil
Meu futuro eu mesmo traco

Pluie de mots

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Sinais



Das covas em seu roto
Do sorriso derivado
Cabelos negros seus olhos
Sua pele meu encosto

De formar inesperada
Como musica aritmada
Sua boca me convida
Uma noite inesperada

Do teu colo meu desejo
Bem perto do seu seio
Minha boca deseja
Que junto a sua esteja

Uma conversa afiada
Que na presença exala
Nervosismo que me cala
Na presença me para

Numa festa qualquer
Se mostra feito mulher
Dançando como nem quer
Minha atencao, sera que quer?

Errado como sou
Como essa mulher
Da forma que estou
Do meu sorriso gostou?

Olhos da africa
Dos filhos da africa
Negros como a noite
A qual a cheia ilumina

Me encanta e fascina; encantou
Explicar porque não sei
Apenas, simplesmente gostei
Da forma que me olhou

Do seu pescoço quero o cheiro
Do seu busto, descendo, o seio
Quero do seu corpo inteiro
A vontade de mim inteiro

Das poucas que sonhei
Realidade nunca pensei
Ser de uma pessoa inesperada
Minha vontade incontrolada

Seus sinais
Pelo corpo
Sinais
Os decoro

Não sei o que vai ser
Nem sei nem o que fazer
Mas dela eu desejo
No mínimo mais um beijo

pluie de mots

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meu vinho e mais vinte amigos

Meu litro de vinho barato
De teu admirador de fato
Clamo:
Nao pense de mim um chato
Porque nao atendes meu chamado
De amnesia recente necessitado?

Bebida dos deuses e do perdao
Da cor de sangue teu aquoso
Dos meus medos tu nao abre mao
Consumindo minha parte cinza
Desgastada de memorias ranzinzas

Te escolhi companheiro
Mais vinte do maço inteiro
Para que dentre todos os medos
Em teu embreagante enrredo
Tranquilo acomadasse-me ao travesseiro

Mas de minhas culpas perversas
Tu me lembra bem sem pressa
Que na minha guardada promessa
O tempo queima nossa culpa
Na minha mente total desnuda

Vinho barato que nao presta
Nao me embreaga
Nao me engana
Nao me esconde tanta vontade
De estar em companhia tua

Nao, nao é a tua companhia
Nao eh a tua alegria
Nao eh isto de momento
Eh do tudo meu invento
Nao eh dela meu tormento

Me faz embreagar minhas memorias
Me faz derrubar as derrotas
Mas amanha; amanha
Na ressaca mais violenta
Me traz as deslembrancas de volta

Meu vinho barato que nao presta
De raiva de ti nao me ocupo
Mas da raiva do canto escuro
Da minha parte cinza
Que me encontro e me procuro